domingo, 1 de agosto de 2010

QUASE MEMÓRIA

Termino de ler pela terceira vez o livro Quase Memória do Carlos Heitor Cony, livro que indiquei para a reunião do Clube de Leitura da Casa Amarela, sábado que vem.
Faltam poucas páginas. O livro é uma obra-prima e quanto mais o leio, mas me surpreende a sua amarração perfeita, como o embrulho que o filho recebe e que vai desatar o fluxo da memória, dando e desfazendo nós.

José Augusto Messias e sua mulher, Kátia, passam o final de semana em nossa casa. Nunca conhecí ninguém como o Messias, meu médico-amigo-irmão. Nos conhecemos desde 1970. A sua cultura é gigantesca em todas as áreas. Parece um ser de outro tempo. Nada nele é superficial. Sentimos por ele um oceano de amor e agradecimento. Kátia dirige um hospital como se dirige um jardim. Cuida de cada paciente, de cada funcionário, para cada um tem uma palavra especial. Kátia é a pessoa mais generosa que já conhecí, é mãe de todos que estão ao seu redor. Esteve ao meu lado nos últimos momentos da minha mãe, foi o meu anjo. Para o almoço vou preparar para eles uma muqueca de peixe. O dia está esplêndido. Amigos enchem a casa de sinos.

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