Quando era criança meus pais tinham uma loja no bairro do Grajaú no Rio de Janeiro. Havia um pátio imenso na frente da loja onde eu andava de bicicleta. Quando tinha uns sete anos caí da bicicleta e quebrei os dois dentes da frente que já eram definitivos. Minha mãe me tomou a bicicleta e não pude mais andar. Então nunca mais andei. Aqui em Saquarema onde tantos andam de bicicleta sinto uma tristeza louca por não poder fazer algo tão simples. Mas com a coluna operada e prótese no quadril não tenho coragem de recomeçar , não posso levar nenhuma queda. Então eu também gostaria de ir para Pasárgada porque lá andaria de bicicleta! Mas leio que na Alemanha, para os jovens, os carros não significam mais nada, são um atraso e eles só andam de bicicleta. E como é lindo e silencioso ver uma bicicleta em movimento, como é elegante, não importa o seu condutor. E o vento no rosto, as paisagens como um filme, que no futuro aposentem os carros e inundem as cidades com um mar de bicicletas.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
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