O que faz com que alguns fatos tão antigos fiquem gravados em nossa memória? Por que uns são indeléveis e outros se apagam sem deixar vestígios?
Na capa do meu livro Retratos, em nova edição, há uma criança entre 8 e dez anos vestida de bailarina em cima de um banco. Sou eu. Não me lembro deste dia, mas sim do momento em que fiz a foto. Lembro do banco onde tantas vezes brincava, na casa de vila onde vivia a minha avó. Eu estava fantasiada para o carnaval. O que havia nesta menina que ficou em mim?
domingo, 1 de setembro de 2013
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Minha querida Roseana,
ResponderExcluirMeu pai Antonio Cristino de Albuquerque, conhecido aqui na região como Antonio dentista, tinha Alzheimer ficando em sua memória todos as histórias e memórias do tempo de criança; minha mãe que ele não esqueceu e os oito filhos que ele sabia que eram filhos , mas muitas vezes não lembrava o nome, outras sim. Tornou-se cantor depois do Alzheimer. Lembrando das músicas do tempo de criança, músicas melodiosas a exemplo da Cabocla abandonada de Augusto Calheiros.
Lindas as suas histórias do seu tempo de criança. Essa da bicicleta, mesmo perdendo os dentes é muito linda. Essa juventude agora não tem as memórias que tivemos e que guardamos até hoje.
Bjs. Diva