O que somos senão pescadores de tempo?
CAVALOS SELVAGENS
Arrumo flores
nas bordas do dia,
encosto o ouvido no chão
para ouvir o tropel
dos cavalos selvagens
que desde sempre
atravessaram os sonhos.
No fim da noite
recolho o silêncio da rotação
da Terra,
eu, pescador de tempo.
Do meu livro Carteira de Identidade, Lê Editora
domingo, 20 de setembro de 2015
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