Acordo muito cedo. É noite.
passo um café abro a porta.
Gosto de ficar no escuro
feito um gato.
A música do mar desaba
intermitentemente sobre a casa.
Nos seus intervalos respiro.
O jardim é um emaranhado de sombras.
recebo em meu corpo
as últimas lufadas da noite.
Uma luz tão tênue já se espraia.
Estou viva dentro de um quadro vivo.
sábado, 26 de setembro de 2015
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