sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

COTIDIANO

Estou lendo um livro muito interessante: O PODER DO HÁBITO de Charles Duhigg, ed. Objetiva e recebo hoje um artigo do jornal Estado de São Paulo falando coisas bem parecidas. O cérebro economiza. Quando fazemos algo pela primeira vez nossa mente está atenta e vivencia tudo com muita atenção. Quando o que fazemos já é um hábito, o cérebro já sabe e economiza, entra no automático e não precisamos mais de atenção. Logo , a experiência do que estamos fazendo não é vivida. Um dos antídotos é fazer sempre coisas novas, outra é colocar uma atenção especial e extrema no que estamos fazendo e a meditação ajuda . A poesia ajuda. Ela subverte a linguagem e nos faz pensar diferente.
Retirar a névoa espessa do hábito que nos impede de ver como se fosse pela primeira vez, é o grande segredo.

Recebo um lindo postal dos meus amigos virtuais japoneses Kats e Yuki: a montanha de Iwate que o poeta Takuboku Ishikawa contemplava. Já publiquei um poema seu aqui no blog mas repito:

Fumaça que se desfaz no céu azul
fumaça que se desfaz melancolicamente
meu espelho

Hoje fiz meditação na praia . Deixei que a sinfonia imensa do mar ocupasse todo o meu corpo por dentro, inundasse o meu coração.

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