Sexta-feira passada apareceu um carteiro novo. Enquanto eu assinava a entrega da corresposdência ele me dizia:
"Li muitos poemas seus na escola."
Perguntei em qual escola.
E ele respondeu que na E.M Gustavo Campos.
Ele passou no Concurso para carteiros e não se esqueceu dos meus poemas.
Continuo amando os carteiros, apesar de cartas serem raras. Mas recebo livros e são sempre uma surpresa maravilhosa.
Em homenagem aos carteiros meu poema do livro ARTES E OFÍCIOS, ed. FTD:
OS CARTEIROS
Abrir uma carta,
o coração batendo,
é precioso ritual.
O que terá dentro?
Um convite, um aviso,
uma palavra de amor
que atravessou oceanos
para sussurrar em meu ouvido?
São como conchas as cartas,
guardam o barulho do mar,
o ar das montanhas.
Para mim os carteiros
são quase sagrados,
unicórnios ou magos
no meio dessa vida barulhenta.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
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Que lindo, Roseana! Eu via os carteiros sempre de forma poética, sempre amei receber e enviar cartas. Hoje já não se escreve cartas. Emocionante seu post.
ResponderExcluirBeijos,
Ah! muito bom o que você escreveu. Vou mostrar para o meu carteiro. Ele é muito bonzinho.
ResponderExcluirVou entregar o seu poema como presente pelo DIA DE REIS.
Obrigada
Angela
Obrigada, vocês, meninas lindas!
ResponderExcluirIlma Roseana Murray, estou coletando poesia sobre carteiros e anexei seu texto aqui...http://cacuadeversos.blogspot.com.br/2015/05/poesia-sobre-carteiro-roseana-murray.html
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