Nana, minha gata me acordou às 6hs da manhã, tentei dialogar, convencer, nada. Eu dizia, Nana, fui dormir tarde, mas os gatos são muito intransigentes e tive que me levantar.
Passamos a virada sozinhos, eu e Juan. Fizemos uma ceia simples e maravilhosa, na varanda, onde o vento tornava a noite amena, agradável. Antes, no final da tarde, levamos flores para Iemanjá, colhidas no jardim e ficamos na praia até o sol desaparecer. Uma família enorme, com umas 7 crianças, fazia a nossa alegria. O mar de Saquarema é violento, nunca posso entrar, mas enche os olhos de beleza.
Fizemos bruschetas com presunto Pata Negra que a editora Maeva nos enviou por correio da Espanha e "pimientos de piquillo", da Galícia. Depois uma pasta com gorgonzola que Juan preparou e estava no ponto exato. De sobremesa um queijo brie com geléia de laranja. Um vinho "rioja" espanhol e pronto, Espanha e Itália, os dois países do Juan estavam na mesa e logo pusemos cadeiras na nossa calçada para ver passar a multidão. Uma cena impressionante. Quase todas as meninas de branco e prata ou branco e dourado. A luz da rua, na frente da nossa casa estava queimada o que tornava tudo mais bonito e férico. E depois os fogos a partir da Igreja no alto do morro. Muitos amigos telefonaram, Gaby, da Guatemala, minha sobrinha Julia, de Natal, e na verdade embora estivéssemos sozinhos, a casa estava cheia.
Hoje fui cedinho para a praia. Juan foi caminhar na areia, mas eu não posso caminhar em terrenos instáveis então fiquei olhando o mar, belíssimo, a praia inteiramente vazia. Eu já estava em casa quando Juan voltou. Tocou a campainha e me disse: o mar me trouxe um presente. E trazia uma cesta de palha enorme e lindíssima.
Que 2013 nos deixe encher a cesta com pães, amor, livros, amigos novos e antigos, filhos, netos, surpresas.
E que a cesta se multiplique infinitamente.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
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