terça-feira, 13 de maio de 2014

FESTIVAL DAS ARTES

Ontem foi a abertura do Festival das Artes em Saquarema que está sendo realizado no auditório da Faetec, na Barreira.
A escola técnica é grandiosa, tem 1.600 alunos, linda, impressionante, coisa de primeiríssimo mundo.
Estive no palco com o meu marido Juan Arias e o mediador Julio Diniz.
O debate foi caloroso e intenso. Falamos sobre liberdade, leitura, educação, enfim.
Para mim, sem literatura a escola não existe . A Secretaria de Educação estava presente, as autoridades. Mas a Faetec é longe, talvez por isso a plateia não estivesse lotada. Espero que a plateia transborde de gente nos outros encontros. Quarta-feira Saquarema recebe Ferreira Gullar. São tantos nomes imensos! Nunca houve em Saquarema nada igual. O evento, regido pelo Nelson e o Júlio Diniz é perfeito.Foi uma boa conversa.
Há a esperança de que este evento se desdobre num Festival Literário envolvendo a cidade , as escolas, a população de um modo geral.

Os ônibus em Saquarema são horrendos e maltratam a população. Já pensou se os ônibus fossem bonitos numa cidade tão pequena e bonita, com poemas estampados em seu interior? Ou já que ontem se pediu um Festival falando da identidade de Saquarema, digamos ônibus com fotografias antigas, de como era tudo aqui antes?  Quando morei em Madrid, eram assim os metrôs. Trechos de livros, poemas.A literatura deveria permear a vida das pessoas. E também a televisão deveria ser usada publicamente de outra maneira. Em todos os consultórios que vou, laboratórios, restaurantes (muitos), bares, padarias, cabeleireiros, há uma televisão ligada na TV Globo, com aqueles programas horríveis, lixo para entulhar a mente. Até quando eu fazia radioterapia tinha que ficar engolindo a Maria Braga. Por que não colocam filmes de balé, orquestras, grupos de música? Hoje é tão fácil fazer isso!Todos os lugares com TV plana e etc, desaproveitando a oportunidade de relaxar, acalmar, contribuir para o bem-estar das pessoas . Enfim, a arte tem que ser servida cotidianamente como o cafezinho que a gente toma na esquina.

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