sexta-feira, 7 de novembro de 2014

CHUVA

Ontem à noite, aqui em Saquarema,, a chuva veio da montanha, mansa e musical. Adormeci com o acalanto da chuva.
Acordei muito cedo e vim para a varanda. O ar era um perfume magnífico de terra molhada e do agradecimento que as plantas exalavam. Um certo laivo de ar marinho se insinuava, sutil.
Fiz um café, gosto de tomá-lo no escuro, sentada no banco, com o mar explodindo nas minhas costas.
Fechei os olhos. Eu era uma árvore que respirava baixinho. Vieram as primeiras luzes e os pássaros.

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