quinta-feira, 13 de novembro de 2014

CRIANÇAS À MARGEM

Dois documentários que machucaram meu coração:
1 - A situação das crianças transexuais . Crianças que nascem meninos ou meninas, mas na sua mente são do sexo oposto. Ao se olhar no espelho, não se reconhecem. A família os esconde, a escola não aceita, a sociedade não aceita. Para a criança é uma situação muito dura e os pais precisam estar atentos, pois não é um capricho, uma escolha, uma preferência. É assim. Nasceu menino, mas não se sente menino, nasceu menina, mas não se sente menina. Há todo um movimento na sociedade para a aceitação de outros gêneros , além do simplesmente homem ou mulher. Mas os preconceitos são imensos e tudo isso ainda vai gerar muito sofrimento. O ideal é que a gente tente sempre entender o sofrimento do outro. É um passo para a aceitação. Sem dogmas religiosos.
2 - Há um milhão e trezentas mil pessoas invisíveis na China ou serão três milhões? Já não tenho certeza, mas enfim, uma multidão inimaginável de segundos filhos proibidos que não podem ser registrados nem possuir carteira de identidade, nem frequentar uma escola, nem trabalhar. Seus sonhos são todos roubados pela política do filho único. Mas se o casal tiver uma fortuna para pagar de multa, a criança pode ser registrada. Um comércio terrível com a vida das pessoas! Geralmente poucos podem pagar esta multa gritante. Imaginemos a vida de uma criança que vê seu irmão ou irmã ir para a escola e esta criança não pode ir, etc, etc.
Se o casal morar no campo e a primeira filha for mulher aí sim, porque precisará de ajuda no campo, pode então ter legalmente um segundo filho.
Todos já ouvimos rumores sobre assassinatos de meninas recém-nascidas, para que o casal possa tentar um menino.
Será que existe no Universo seres menos cruéis que nós, humanos?

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