Li um livro de entrevistas. Um autor francês de teatro com dois astrofísicos. Não me lembro do nome de ninguém nem do livro, pois o deixei em Mauá, na casinha da montanha, lugar muito propício para reler a conversa entre eles.
A astrofísica, parece, está muito próxima da poesia. Eles dizem que somos poeira de estrelas. Que todos os seres vivos são variações de uma mesma coisa, como a música de Bach? eu pergunto. Neste caso, eles dizem, somos quase imortais, pois somos energia e transformação. Nossos átomos se dispersam , se entendi
bem.
Mas saber que eu poderia ser uma árvore, um gavião, uma borboleta, isso me enche de amor.Saber que somos quase iguais...
Saber que sou feita como o sol, que o sol está em mim... Poesia pura.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
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